O trabalho do artista se relaciona

com o trabalho do outro artista.

Um está no outro.

Um movimento em duas direções.

Uma transformação,

rotação, força centrípeta,

onde a fusão é notada.

Metamorfose resultante.

O trabalho do artista se relaciona

com o trabalho do outro artista.

Um está no outro.

Um movimento em duas direções.

Uma transformação,

rotação, força centrípeta,

onde a fusão é notada.

Metamorfose resultante.

O trabalho do artista se relaciona

com o trabalho do outro artista.

Um está no outro.

Um movimento em duas direções.

Uma transformação,

rotação, força centrípeta,

onde a fusão é notada.

Metamorfose resultante.

É com satisfação que compartilhamos os bastidores e desafios da criação da exposição Roučka – Kafka em Movimento, apresentada no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília. Essa experiência artística singular nasceu da confluência entre Pavel Roučka e a literatura atemporal de Franz Kafka, com o apoio fundamental da Embaixada da República Tcheca.


Trabalhar com cultura no Brasil é, por si só, desafiador. Integrar as linguagens da literatura e das artes plásticas, representadas por dois renomados artistas internacionais, eleva essa realização a outro patamar. Aceitamos o convite da Embaixada com entusiasmo, movidos pela convicção de que culturas distintas se complementam e se enriquecem mutuamente.

É com satisfação que compartilhamos os bastidores e desafios da criação da exposição Roučka – Kafka em Movimento, apresentada no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília. Essa experiência artística singular nasceu da confluência entre Pavel Roučka e a literatura atemporal de Franz Kafka, com o apoio fundamental da Embaixada da República Tcheca.


Trabalhar com cultura no Brasil é, por si só, desafiador. Integrar as linguagens da literatura e das artes plásticas, representadas por dois renomados artistas internacionais, eleva essa realização a outro patamar. Aceitamos o convite da Embaixada com entusiasmo, movidos pela convicção de que culturas distintas se complementam e se enriquecem mutuamente.

É com satisfação que compartilhamos os bastidores e desafios da criação da exposição Roučka – Kafka em Movimento, apresentada no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília. Essa experiência artística singular nasceu da confluência entre Pavel Roučka e a literatura atemporal de Franz Kafka, com o apoio fundamental da Embaixada da República Tcheca.


Trabalhar com cultura no Brasil é, por si só, desafiador. Integrar as linguagens da literatura e das artes plásticas, representadas por dois renomados artistas internacionais, eleva essa realização a outro patamar. Aceitamos o convite da Embaixada com entusiasmo, movidos pela convicção de que culturas distintas se complementam e se enriquecem mutuamente.

É com satisfação que compartilhamos os bastidores e desafios da criação da exposição Roučka – Kafka em Movimento, apresentada no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília. Essa experiência artística singular nasceu da confluência entre Pavel Roučka e a literatura atemporal de Franz Kafka, com o apoio fundamental da Embaixada da República Tcheca.


Trabalhar com cultura no Brasil é, por si só, desafiador. Integrar as linguagens da literatura e das artes plásticas, representadas por dois renomados artistas internacionais, eleva essa realização a outro patamar. Aceitamos o convite da Embaixada com entusiasmo, movidos pela convicção de que culturas distintas se complementam e se enriquecem mutuamente.

Desde o início, ficou claro que homenagear duas figuras tchecas de tamanha relevância exigiria atenção minuciosa.

Desde o início, ficou claro que homenagear duas figuras tchecas de tamanha relevância exigiria atenção minuciosa.

Desde o início, ficou claro que homenagear duas figuras tchecas de tamanha relevância exigiria atenção minuciosa.

A proposta de unir as obras de Roučka e Kafka nasceu da percepção de que ambas dialogam com profundidade sobre questões existenciais humanas. A força expressiva das pinturas de Roučka encontra eco nas palavras de Kafka, criando uma interseção que transpassa os possíveis limites entre artes visuais e literatura. Nosso desafio foi traduzir essa conexão em uma narrativa expositiva envolvente e reflexiva.


Composta de 44 obras, entre pinturas em grande formato, litografias, vídeos e materiais literários, a exposição conecta o público ao universo kafkiano reinterpretado pela singularidade de Roučka. Versátil e original, Roučka combina elementos clássicos e contemporâneos, transformando emoções em composições visuais. Kafka, por sua vez, com suas narrativas profundas e provocativas, desafia o pensamento, desconstruindo verdades, abrindo espaço para interpretações subjetivas. Cada escolha curatorial teve como objetivo capturar a essência desses artistas e oferecer uma experiência diferenciada aos visitantes.


Roučka compartilha uma identificação pessoal com o personagem geômetra K., do livro "O castelo", escrito por Kafka. E relembra: “Não muito entusiasmado, desenhando sobre a mesa quando estudante de agrimensura, vi-me refletido em K., o agrimensor que não tinha pressa para trabalhar no castelo”. Essa conexão inspirou uma série de pinturas monumentais, incluindo “Castelo”, exibida em museus da Alemanha e dos Estados Unidos. Para Roučka, Kafka é um eco constante, e seu “voar ao redor da verdade” (como o próprio escritor define seu processo) ressoa em cada nova tentativa criativa. Ao reinterpretar o universo literário de Kafka, Roučka torna suas histórias acessíveis, permitindo que novos públicos descubram o escritor por meio da arte visual.

A proposta de unir as obras de Roučka e Kafka nasceu da percepção de que ambas dialogam com profundidade sobre questões existenciais humanas. A força expressiva das pinturas de Roučka encontra eco nas palavras de Kafka, criando uma interseção que transpassa os possíveis limites entre artes visuais e literatura. Nosso desafio foi traduzir essa conexão em uma narrativa expositiva envolvente e reflexiva.


Composta de 44 obras, entre pinturas em grande formato, litografias, vídeos e materiais literários, a exposição conecta o público ao universo kafkiano reinterpretado pela singularidade de Roučka. Versátil e original, Roučka combina elementos clássicos e contemporâneos, transformando emoções em composições visuais. Kafka, por sua vez, com suas narrativas profundas e provocativas, desafia o pensamento, desconstruindo verdades, abrindo espaço para interpretações subjetivas. Cada escolha curatorial teve como objetivo capturar a essência desses artistas e oferecer uma experiência diferenciada aos visitantes.


Roučka compartilha uma identificação pessoal com o personagem geômetra K., do livro "O castelo", escrito por Kafka. E relembra: “Não muito entusiasmado, desenhando sobre a mesa quando estudante de agrimensura, vi-me refletido em K., o agrimensor que não tinha pressa para trabalhar no castelo”. Essa conexão inspirou uma série de pinturas monumentais, incluindo “Castelo”, exibida em museus da Alemanha e dos Estados Unidos. Para Roučka, Kafka é um eco constante, e seu “voar ao redor da verdade” (como o próprio escritor define seu processo) ressoa em cada nova tentativa criativa. Ao reinterpretar o universo literário de Kafka, Roučka torna suas histórias acessíveis, permitindo que novos públicos descubram o escritor por meio da arte visual.

A proposta de unir as obras de Roučka e Kafka nasceu da percepção de que ambas dialogam com profundidade sobre questões existenciais humanas. A força expressiva das pinturas de Roučka encontra eco nas palavras de Kafka, criando uma interseção que transpassa os possíveis limites entre artes visuais e literatura. Nosso desafio foi traduzir essa conexão em uma narrativa expositiva envolvente e reflexiva.


Composta de 44 obras, entre pinturas em grande formato, litografias, vídeos e materiais literários, a exposição conecta o público ao universo kafkiano reinterpretado pela singularidade de Roučka. Versátil e original, Roučka combina elementos clássicos e contemporâneos, transformando emoções em composições visuais. Kafka, por sua vez, com suas narrativas profundas e provocativas, desafia o pensamento, desconstruindo verdades, abrindo espaço para interpretações subjetivas. Cada escolha curatorial teve como objetivo capturar a essência desses artistas e oferecer uma experiência diferenciada aos visitantes.


Roučka compartilha uma identificação pessoal com o personagem geômetra K., do livro "O castelo", escrito por Kafka. E relembra: “Não muito entusiasmado, desenhando sobre a mesa quando estudante de agrimensura, vi-me refletido em K., o agrimensor que não tinha pressa para trabalhar no castelo”. Essa conexão inspirou uma série de pinturas monumentais, incluindo “Castelo”, exibida em museus da Alemanha e dos Estados Unidos. Para Roučka, Kafka é um eco constante, e seu “voar ao redor da verdade” (como o próprio escritor define seu processo) ressoa em cada nova tentativa criativa. Ao reinterpretar o universo literário de Kafka, Roučka torna suas histórias acessíveis, permitindo que novos públicos descubram o escritor por meio da arte visual.

A proposta de unir as obras de Roučka e Kafka nasceu da percepção de que ambas dialogam com profundidade sobre questões existenciais humanas. A força expressiva das pinturas de Roučka encontra eco nas palavras de Kafka, criando uma interseção que transpassa os possíveis limites entre artes visuais e literatura. Nosso desafio foi traduzir essa conexão em uma narrativa expositiva envolvente e reflexiva.


Composta de 44 obras, entre pinturas em grande formato, litografias, vídeos e materiais literários, a exposição conecta o público ao universo kafkiano reinterpretado pela singularidade de Roučka. Versátil e original, Roučka combina elementos clássicos e contemporâneos, transformando emoções em composições visuais. Kafka, por sua vez, com suas narrativas profundas e provocativas, desafia o pensamento, desconstruindo verdades, abrindo espaço para interpretações subjetivas. Cada escolha curatorial teve como objetivo capturar a essência desses artistas e oferecer uma experiência diferenciada aos visitantes.


Roučka compartilha uma identificação pessoal com o personagem geômetra K., do livro "O castelo", escrito por Kafka. E relembra: “Não muito entusiasmado, desenhando sobre a mesa quando estudante de agrimensura, vi-me refletido em K., o agrimensor que não tinha pressa para trabalhar no castelo”. Essa conexão inspirou uma série de pinturas monumentais, incluindo “Castelo”, exibida em museus da Alemanha e dos Estados Unidos. Para Roučka, Kafka é um eco constante, e seu “voar ao redor da verdade” (como o próprio escritor define seu processo) ressoa em cada nova tentativa criativa. Ao reinterpretar o universo literário de Kafka, Roučka torna suas histórias acessíveis, permitindo que novos públicos descubram o escritor por meio da arte visual.

Outro grande desafio foi a coordenação entre as equipes envolvidas – curadores, produtores e parceiros locais. A montagem cenográfica respeitou a complexidade das obras de Roučka, com referências ao expressionismo abstrato, e integrou os textos de Kafka de forma visualmente harmônica. A iluminação, o design sonoro e os materiais de comunicação foram pensados para criar uma atmosfera introspectiva, que convidasse à contemplação e à reflexão.

Outro grande desafio foi a coordenação entre as equipes envolvidas – curadores, produtores e parceiros locais. A montagem cenográfica respeitou a complexidade das obras de Roučka, com referências ao expressionismo abstrato, e integrou os textos de Kafka de forma visualmente harmônica. A iluminação, o design sonoro e os materiais de comunicação foram pensados para criar uma atmosfera introspectiva, que convidasse à contemplação e à reflexão.

Outro grande desafio foi a coordenação entre as equipes envolvidas – curadores, produtores e parceiros locais. A montagem cenográfica respeitou a complexidade das obras de Roučka, com referências ao expressionismo abstrato, e integrou os textos de Kafka de forma visualmente harmônica. A iluminação, o design sonoro e os materiais de comunicação foram pensados para criar uma atmosfera introspectiva, que convidasse à contemplação e à reflexão.

Outro grande desafio foi a coordenação entre as equipes envolvidas – curadores, produtores e parceiros locais. A montagem cenográfica respeitou a complexidade das obras de Roučka, com referências ao expressionismo abstrato, e integrou os textos de Kafka de forma visualmente harmônica. A iluminação, o design sonoro e os materiais de comunicação foram pensados para criar uma atmosfera introspectiva, que convidasse à contemplação e à reflexão.

A exposição comemora as relações culturais entre a República Tcheca e o Brasil, promovendo o diálogo intercultural com o apoio do CCBB e o patrocínio da CBC. Voltada para um público diverso, de amantes da literatura a entusiastas da arte contemporânea, a mostra desperta discussões sobre o impacto da palavra e da imagem na construção da identidade cultural.

A exposição comemora as relações culturais entre a República Tcheca e o Brasil, promovendo o diálogo intercultural com o apoio do CCBB e o patrocínio da CBC. Voltada para um público diverso, de amantes da literatura a entusiastas da arte contemporânea, a mostra desperta discussões sobre o impacto da palavra e da imagem na construção da identidade cultural.

A exposição comemora as relações culturais entre a República Tcheca e o Brasil, promovendo o diálogo intercultural com o apoio do CCBB e o patrocínio da CBC. Voltada para um público diverso, de amantes da literatura a entusiastas da arte contemporânea, a mostra desperta discussões sobre o impacto da palavra e da imagem na construção da identidade cultural.

A exposição comemora as relações culturais entre a República Tcheca e o Brasil, promovendo o diálogo intercultural com o apoio do CCBB e o patrocínio da CBC. Voltada para um público diverso, de amantes da literatura a entusiastas da arte contemporânea, a mostra desperta discussões sobre o impacto da palavra e da imagem na construção da identidade cultural.

Clóvis Arruda

Margarete Regina Chiarella

Clóvis Arruda

Margarete Regina Chiarella

Clóvis Arruda

Margarete Regina Chiarella

Clóvis Arruda

Margarete Regina Chiarella

MODERNIDADE E SIMBIOSE

ENTRE DOIS MUNDOS

MODERNIDADE E SIMBIOSE

ENTRE DOIS MUNDOS

MODERNIDADE E SIMBIOSE

ENTRE DOIS MUNDOS

MODERNIDADE E SIMBIOSE

ENTRE DOIS MUNDOS

Foto: Roberto Linsker

Inserir a arte tcheca no contexto modernista de Brasília é um objetivo natural e estimulante. Os laços entre Tchéquia e Brasil vêm do século XVI, com a tradução tcheca da carta de Américo Vespúcio. No século XVII, Samuel Fritz elaborou um mapa do rio Amazonas. Fauna e flora brasileiras inspiraram ilustrações, tapeçarias e pinturas na Tchéquia. A partir de 1720, os jesuítas difundiram no Brasil o culto ao santo tcheco João Nepomuceno, e a iconografia religiosa se cruzou entre os dois países.


No século XIX, a chegada da arquiduquesa Leopoldina intensificou o interesse pelo Brasil. Pesquisadores como Johann Mikan e Johann Pohl registraram a cultura e a natureza brasileiras. Fotógrafos como Enrique Stanko Vráz e Alberto Vojtěch Frič documentaram territórios indígenas, e artistas como Ferdinand Krumholz, Francis Pelichek, Jan Zach, Franta Reyl e Milan Dusek contribuíram para a arte brasileira.

Inserir a arte tcheca no contexto modernista de Brasília é um objetivo natural e estimulante. Os laços entre Tchéquia e Brasil vêm do século XVI, com a tradução tcheca da carta de Américo Vespúcio. No século XVII, Samuel Fritz elaborou um mapa do rio Amazonas. Fauna e flora brasileiras inspiraram ilustrações, tapeçarias e pinturas na Tchéquia. A partir de 1720, os jesuítas difundiram no Brasil o culto ao santo tcheco João Nepomuceno, e a iconografia religiosa se cruzou entre os dois países.


No século XIX, a chegada da arquiduquesa Leopoldina intensificou o interesse pelo Brasil. Pesquisadores como Johann Mikan e Johann Pohl registraram a cultura e a natureza brasileiras. Fotógrafos como Enrique Stanko Vráz e Alberto Vojtěch Frič documentaram territórios indígenas, e artistas como Ferdinand Krumholz, Francis Pelichek, Jan Zach, Franta Reyl e Milan Dusek contribuíram para a arte brasileira.

Inserir a arte tcheca no contexto modernista de Brasília é um objetivo natural e estimulante. Os laços entre Tchéquia e Brasil vêm do século XVI, com a tradução tcheca da carta de Américo Vespúcio. No século XVII, Samuel Fritz elaborou um mapa do rio Amazonas. Fauna e flora brasileiras inspiraram ilustrações, tapeçarias e pinturas na Tchéquia. A partir de 1720, os jesuítas difundiram no Brasil o culto ao santo tcheco João Nepomuceno, e a iconografia religiosa se cruzou entre os dois países.


No século XIX, a chegada da arquiduquesa Leopoldina intensificou o interesse pelo Brasil. Pesquisadores como Johann Mikan e Johann Pohl registraram a cultura e a natureza brasileiras. Fotógrafos como Enrique Stanko Vráz e Alberto Vojtěch Frič documentaram territórios indígenas, e artistas como Ferdinand Krumholz, Francis Pelichek, Jan Zach, Franta Reyl e Milan Dusek contribuíram para a arte brasileira.

Vladimir Kozák, etnógrafo e documentarista, produziu um vasto acervo sobre povos indígenas, hoje no Museu Paranaense e reconhecido pela Unesco. Em 1947, exposições tchecas apresentaram artistas brasileiros como Tarsila do Amaral e Candido Portinari. A participação da Tchecoslováquia na Bienal de São Paulo de 1957 e a do Brasil na Quadrienal de Praga reforçaram o intercâmbio, que em 2023 culminou no prêmio à exposição "Encruzilhadas: Pensamentos nas Esquinas". Nos últimos anos, em São Paulo, o público apreciou obras de Alfons Mucha e Josef Koudelka, exposições sobre Karel Čapek e Kafka, além da mostra de Jiří Kolář. Na Tchéquia, as fotografias de Sebastião Salgado se destacam.


A diplomacia tcheca no Brasil tem enfatizado a arte moderna. Figura proeminente da arte tcheca contemporânea, Pavel Roučka já expôs em três continentes, mas só chegou à América Latina em 2024. Apresentar seu trabalho na cidade fundada por Juscelino Kubitschek, de ascendência tcheca, entusiasmou-o. Apesar de seu amor pela França, onde foi nomeado cavaleiro, Roučka nunca abandonou Praga. Inspira-se no barroco, que descreve como “uma maravilhosa simbiose entre espírito e matéria”, e suas séries mais recentes foram influenciadas pelo compositor Antonín Dvořák.


Aqui se encerram as comemorações do centenário da morte de Franz Kafka e se iniciam as celebrações dos 105 anos das relações diplomáticas entre Tchéquia e Brasil. Para minha satisfação, tanto a Terra à Vista quanto a CBC, parceiras de longa data, aceitaram colaborar, agora no magnífico CCBB Brasília.


O projeto só foi possível graças a entusiastas, admiradores da Tchéquia e de sua rica cultura, além do apoio de diversas instituições. Esta exposição é uma maneira de perpetuar esse esforço coletivo e homenagear a dedicação dos envolvidos. Nossos mais sinceros agradecimentos.

Vladimir Kozák, etnógrafo e documentarista, produziu um vasto acervo sobre povos indígenas, hoje no Museu Paranaense e reconhecido pela Unesco. Em 1947, exposições tchecas apresentaram artistas brasileiros como Tarsila do Amaral e Candido Portinari. A participação da Tchecoslováquia na Bienal de São Paulo de 1957 e a do Brasil na Quadrienal de Praga reforçaram o intercâmbio, que em 2023 culminou no prêmio à exposição "Encruzilhadas: Pensamentos nas Esquinas". Nos últimos anos, em São Paulo, o público apreciou obras de Alfons Mucha e Josef Koudelka, exposições sobre Karel Čapek e Kafka, além da mostra de Jiří Kolář. Na Tchéquia, as fotografias de Sebastião Salgado se destacam.


A diplomacia tcheca no Brasil tem enfatizado a arte moderna. Figura proeminente da arte tcheca contemporânea, Pavel Roučka já expôs em três continentes, mas só chegou à América Latina em 2024. Apresentar seu trabalho na cidade fundada por Juscelino Kubitschek, de ascendência tcheca, entusiasmou-o. Apesar de seu amor pela França, onde foi nomeado cavaleiro, Roučka nunca abandonou Praga. Inspira-se no barroco, que descreve como “uma maravilhosa simbiose entre espírito e matéria”, e suas séries mais recentes foram influenciadas pelo compositor Antonín Dvořák.


Aqui se encerram as comemorações do centenário da morte de Franz Kafka e se iniciam as celebrações dos 105 anos das relações diplomáticas entre Tchéquia e Brasil. Para minha satisfação, tanto a Terra à Vista quanto a CBC, parceiras de longa data, aceitaram colaborar, agora no magnífico CCBB Brasília.


O projeto só foi possível graças a entusiastas, admiradores da Tchéquia e de sua rica cultura, além do apoio de diversas instituições. Esta exposição é uma maneira de perpetuar esse esforço coletivo e homenagear a dedicação dos envolvidos. Nossos mais sinceros agradecimentos.

Vladimir Kozák, etnógrafo e documentarista, produziu um vasto acervo sobre povos indígenas, hoje no Museu Paranaense e reconhecido pela Unesco. Em 1947, exposições tchecas apresentaram artistas brasileiros como Tarsila do Amaral e Candido Portinari. A participação da Tchecoslováquia na Bienal de São Paulo de 1957 e a do Brasil na Quadrienal de Praga reforçaram o intercâmbio, que em 2023 culminou no prêmio à exposição "Encruzilhadas: Pensamentos nas Esquinas". Nos últimos anos, em São Paulo, o público apreciou obras de Alfons Mucha e Josef Koudelka, exposições sobre Karel Čapek e Kafka, além da mostra de Jiří Kolář. Na Tchéquia, as fotografias de Sebastião Salgado se destacam.


A diplomacia tcheca no Brasil tem enfatizado a arte moderna. Figura proeminente da arte tcheca contemporânea, Pavel Roučka já expôs em três continentes, mas só chegou à América Latina em 2024. Apresentar seu trabalho na cidade fundada por Juscelino Kubitschek, de ascendência tcheca, entusiasmou-o. Apesar de seu amor pela França, onde foi nomeado cavaleiro, Roučka nunca abandonou Praga. Inspira-se no barroco, que descreve como “uma maravilhosa simbiose entre espírito e matéria”, e suas séries mais recentes foram influenciadas pelo compositor Antonín Dvořák.


Aqui se encerram as comemorações do centenário da morte de Franz Kafka e se iniciam as celebrações dos 105 anos das relações diplomáticas entre Tchéquia e Brasil. Para minha satisfação, tanto a Terra à Vista quanto a CBC, parceiras de longa data, aceitaram colaborar, agora no magnífico CCBB Brasília.


O projeto só foi possível graças a entusiastas, admiradores da Tchéquia e de sua rica cultura, além do apoio de diversas instituições. Esta exposição é uma maneira de perpetuar esse esforço coletivo e homenagear a dedicação dos envolvidos. Nossos mais sinceros agradecimentos.

Sra. Pavla Havrlíková

Sra. Pavla Havrlíková

Sra. Pavla Havrlíková

“A arte fala pelo ser humano, pelas nações, pela humanidade.” Josef Čapek

“A arte fala pelo ser humano, pelas nações, pela humanidade.” Josef Čapek

Foto: Roberto Linsker

Foto: Roberto Linsker

Brasil e Tchéquia: a arte como ponte

Brasil e Tchéquia: a arte como ponte

Brasil e Tchéquia: a arte como ponte

Brasil e Tchéquia: a arte como ponte

O Brasil retomou sua tradicional busca de diálogo, cooperação e integração com o mundo. Nesse processo, a esfera artístico-cultural tem papel relevante, uma vez que o conhecimento de um povo ocorre, sobretudo, por suas manifestações artísticas, que não só retratam sua realidade histórica e social, mas também refletem seus sonhos profundos.


Podemos dizer que a República Tcheca é um país com longa relação com o Brasil: sob o Império Austro-Húngaro, tchecos fizeram parte de expedições científicas às terras brasileiras, assim como milhares de imigrantes etnicamente tchecos se estabeleceram no país no século XIX. Entre eles, o bisavô materno do presidente Juscelino Kubitschek. O Brasil foi o primeiro país latino-americano a reconhecer o novo Estado tchecoslovaco, em 1918, ao final da Primeira Guerra Mundial. Em 1920, a então Tchecoslováquia abriu sua representação no Rio de Janeiro. A embaixada brasileira foi aberta em Praga em 1921 e, em 1993, o Brasil reconheceu a República Tcheca como país independente.


Em que pese a história compartilhada, o conhecimento mútuo das duas culturas é ainda um campo a ser explorado. Entre escritores e leitores brasileiros, o nome de Franz Kafka é possivelmente o principal ponto de contato. As obras de Kafka foram amplamente traduzidas para o português, sendo objeto de leitura, reflexão e estudos. Ademais, diversos autores brasileiros incorporaram, em algum grau, o estilo kafkiano, como Clarice Lispector, Murilo Rubião, José J. Veiga, Lygia Fagundes Telles e Moacyr Scliar. Também Carlos Drummond de Andrade e Haroldo de Campos tiveram contato com a escrita de Kafka, plena de espaços fechados, onde ressoa uma linguagem interior.

Estou seguro de que a exposição, em Brasília, das obras de Pavel Roučka, relevante artista contemporâneo tcheco que amplia o diálogo com as criações de Franz Kafka, é um passo importante na construção de uma ponte cada vez mais fraterna entre essas duas grandes nações. É, ainda, oportunidade para conhecer melhor não apenas a rica literatura tcheca, mas também o mundo vibrante e audacioso das artes plásticas que emerge como expressão da alma desse povo e de sua história.

O Brasil retomou sua tradicional busca de diálogo, cooperação e integração com o mundo. Nesse processo, a esfera artístico-cultural tem papel relevante, uma vez que o conhecimento de um povo ocorre, sobretudo, por suas manifestações artísticas, que não só retratam sua realidade histórica e social, mas também refletem seus sonhos profundos.


Podemos dizer que a República Tcheca é um país com longa relação com o Brasil: sob o Império Austro-Húngaro, tchecos fizeram parte de expedições científicas às terras brasileiras, assim como milhares de imigrantes etnicamente tchecos se estabeleceram no país no século XIX. Entre eles, o bisavô materno do presidente Juscelino Kubitschek. O Brasil foi o primeiro país latino-americano a reconhecer o novo Estado tchecoslovaco, em 1918, ao final da Primeira Guerra Mundial. Em 1920, a então Tchecoslováquia abriu sua representação no Rio de Janeiro. A embaixada brasileira foi aberta em Praga em 1921 e, em 1993, o Brasil reconheceu a República Tcheca como país independente.


Em que pese a história compartilhada, o conhecimento mútuo das duas culturas é ainda um campo a ser explorado. Entre escritores e leitores brasileiros, o nome de Franz Kafka é possivelmente o principal ponto de contato. As obras de Kafka foram amplamente traduzidas para o português, sendo objeto de leitura, reflexão e estudos. Ademais, diversos autores brasileiros incorporaram, em algum grau, o estilo kafkiano, como Clarice Lispector, Murilo Rubião, José J. Veiga, Lygia Fagundes Telles e Moacyr Scliar. Também Carlos Drummond de Andrade e Haroldo de Campos tiveram contato com a escrita de Kafka, plena de espaços fechados, onde ressoa uma linguagem interior.

Estou seguro de que a exposição, em Brasília, das obras de Pavel Roučka, relevante artista contemporâneo tcheco que amplia o diálogo com as criações de Franz Kafka, é um passo importante na construção de uma ponte cada vez mais fraterna entre essas duas grandes nações. É, ainda, oportunidade para conhecer melhor não apenas a rica literatura tcheca, mas também o mundo vibrante e audacioso das artes plásticas que emerge como expressão da alma desse povo e de sua história.

O Brasil retomou sua tradicional busca de diálogo, cooperação e integração com o mundo. Nesse processo, a esfera artístico-cultural tem papel relevante, uma vez que o conhecimento de um povo ocorre, sobretudo, por suas manifestações artísticas, que não só retratam sua realidade histórica e social, mas também refletem seus sonhos profundos.


Podemos dizer que a República Tcheca é um país com longa relação com o Brasil: sob o Império Austro-Húngaro, tchecos fizeram parte de expedições científicas às terras brasileiras, assim como milhares de imigrantes etnicamente tchecos se estabeleceram no país no século XIX. Entre eles, o bisavô materno do presidente Juscelino Kubitschek. O Brasil foi o primeiro país latino-americano a reconhecer o novo Estado tchecoslovaco, em 1918, ao final da Primeira Guerra Mundial. Em 1920, a então Tchecoslováquia abriu sua representação no Rio de Janeiro. A embaixada brasileira foi aberta em Praga em 1921 e, em 1993, o Brasil reconheceu a República Tcheca como país independente.


Em que pese a história compartilhada, o conhecimento mútuo das duas culturas é ainda um campo a ser explorado. Entre escritores e leitores brasileiros, o nome de Franz Kafka é possivelmente o principal ponto de contato. As obras de Kafka foram amplamente traduzidas para o português, sendo objeto de leitura, reflexão e estudos. Ademais, diversos autores brasileiros incorporaram, em algum grau, o estilo kafkiano, como Clarice Lispector, Murilo Rubião, José J. Veiga, Lygia Fagundes Telles e Moacyr Scliar. Também Carlos Drummond de Andrade e Haroldo de Campos tiveram contato com a escrita de Kafka, plena de espaços fechados, onde ressoa uma linguagem interior.

Estou seguro de que a exposição, em Brasília, das obras de Pavel Roučka, relevante artista contemporâneo tcheco que amplia o diálogo com as criações de Franz Kafka, é um passo importante na construção de uma ponte cada vez mais fraterna entre essas duas grandes nações. É, ainda, oportunidade para conhecer melhor não apenas a rica literatura tcheca, mas também o mundo vibrante e audacioso das artes plásticas que emerge como expressão da alma desse povo e de sua história.

O Brasil retomou sua tradicional busca de diálogo, cooperação e integração com o mundo. Nesse processo, a esfera artístico-cultural tem papel relevante, uma vez que o conhecimento de um povo ocorre, sobretudo, por suas manifestações artísticas, que não só retratam sua realidade histórica e social, mas também refletem seus sonhos profundos.


Podemos dizer que a República Tcheca é um país com longa relação com o Brasil: sob o Império Austro-Húngaro, tchecos fizeram parte de expedições científicas às terras brasileiras, assim como milhares de imigrantes etnicamente tchecos se estabeleceram no país no século XIX. Entre eles, o bisavô materno do presidente Juscelino Kubitschek. O Brasil foi o primeiro país latino-americano a reconhecer o novo Estado tchecoslovaco, em 1918, ao final da Primeira Guerra Mundial. Em 1920, a então Tchecoslováquia abriu sua representação no Rio de Janeiro. A embaixada brasileira foi aberta em Praga em 1921 e, em 1993, o Brasil reconheceu a República Tcheca como país independente.


Em que pese a história compartilhada, o conhecimento mútuo das duas culturas é ainda um campo a ser explorado. Entre escritores e leitores brasileiros, o nome de Franz Kafka é possivelmente o principal ponto de contato. As obras de Kafka foram amplamente traduzidas para o português, sendo objeto de leitura, reflexão e estudos. Ademais, diversos autores brasileiros incorporaram, em algum grau, o estilo kafkiano, como Clarice Lispector, Murilo Rubião, José J. Veiga, Lygia Fagundes Telles e Moacyr Scliar. Também Carlos Drummond de Andrade e Haroldo de Campos tiveram contato com a escrita de Kafka, plena de espaços fechados, onde ressoa uma linguagem interior.

Estou seguro de que a exposição, em Brasília, das obras de Pavel Roučka, relevante artista contemporâneo tcheco que amplia o diálogo com as criações de Franz Kafka, é um passo importante na construção de uma ponte cada vez mais fraterna entre essas duas grandes nações. É, ainda, oportunidade para conhecer melhor não apenas a rica literatura tcheca, mas também o mundo vibrante e audacioso das artes plásticas que emerge como expressão da alma desse povo e de sua história.

Laudemar Aguiar

Secretário de Promoção Comercial, Ciência, Tecnologia, Inovação e Cultura

Ministério das Relações Exteriores do Brasil

Laudemar Aguiar

Secretário de Promoção Comercial, Ciência, Tecnologia, Inovação e Cultura

Ministério das Relações Exteriores do Brasil

Laudemar Aguiar

Secretário de Promoção Comercial, Ciência,

Tecnologia, Inovação e Cultura

Laudemar Aguiar

Secretário de Promoção Comercial, Ciência, Tecnologia, Inovação e Cultura

Ministério das Relações Exteriores do Brasil

11/03/25 - Abertura

17h - Visita mediada por educadores da equipe CCBB e Renata Sant'Anna

18h - Palestra "Franz Kafka: Entre o Real e o Fantástico",com Nilson Luiz May

May conduz uma imersão na obra e trajetória do autor tcheco, explorando os temas, angústias e paradoxos que atravessam seus escritos. Kafka, um dos maiores nomes da literatura mundial, influenciou gerações de leitores, escritores e artistas, e sua obra continua a despertar reflexões profundas.

Classificação indicativa: Livre

Entrada gratuita, mediante ingresso.

Visitação de 11/03 a 25/05/2025, de terça a domingo, das 9h às 21h.

11/03/25 - Abertura

17h - Visita mediada por educadores da equipe CCBB e Renata Sant'Anna

18h - Palestra "Franz Kafka: Entre o Real e o Fantástico",com Nilson Luiz May

May conduz uma imersão na obra e trajetória do autor tcheco, explorando os temas, angústias e paradoxos que atravessam seus escritos. Kafka, um dos maiores nomes da literatura mundial, influenciou gerações de leitores, escritores e artistas, e sua obra continua a despertar reflexões profundas.

Classificação indicativa: Livre

Entrada gratuita, mediante ingresso.

Visitação de 11/03 a 25/05/2025, de terça a domingo, das 9h às 21h.

11/03/25 - Abertura

17h - Visita mediada por educadores da equipe CCBB e Renata Sant'Anna

18h - Palestra "Franz Kafka: Entre o Real e o Fantástico",com Nilson Luiz May

May conduz uma imersão na obra e trajetória do autor tcheco, explorando os temas, angústias e paradoxos que atravessam seus escritos. Kafka, um dos maiores nomes da literatura mundial, influenciou gerações de leitores, escritores e artistas, e sua obra continua a despertar reflexões profundas.

Classificação indicativa: Livre

Entrada gratuita, mediante ingresso.

Visitação de 11/03 a 25/05/2025, de terça a domingo, das 9h às 21h.

11/03/25 - Abertura

17h - Visita mediada por educadores da equipe CCBB e Renata Sant'Anna

18h - Palestra "Franz Kafka: Entre o Real e o Fantástico",com Nilson Luiz May

May conduz uma imersão na obra e trajetória do autor tcheco, explorando os temas, angústias e paradoxos que atravessam seus escritos. Kafka, um dos maiores nomes da literatura mundial, influenciou gerações de leitores, escritores e artistas, e sua obra continua a despertar reflexões profundas.

Classificação indicativa: Livre

Entrada gratuita, mediante ingresso.

Visitação de 11/03 a 25/05/2025, de terça a domingo, das 9h às 21h.

Programação

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